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Como os peixes-elétricos geram eletricidade?

Qui, 10 de Junho de 2010 10:38
Peixe-elétrico (como o poraquê do Brasil) é uma denominação comum dado às espécies de peixe, quer de água doce, quer de água salgada, de gêneros diversos, dotados de células especiais em região específica do corpo (parte médio-posterior, até a cauda), capazes de gerar diferenças de potencial elétrico e suscetíveis de, por associação em série, desenvolver capacidade de descarga externa total apreciável, a variar de poucas dezenas a muitas centenas de volts, em correntes também variáveis de fração de um a alguns ampères, ...


os valores destas correntes a dependerem da resistência elétrica do receptor (presa aquática ou ameaça potencial ou ser humano em encontro eventual).
As descargas produzidas prestam-se tanto à subsistência alimentar, sendo utilizadas para atordoar as presas das quais o animal se alimenta (geralmente peixes menores), quando à autodefesa do animal em razão de perigo iminente.



O peixe elétrico gera eletricidade através dos órgãos que se localizam ao longo de quase todo o corpo. Derivam de tecidos musculares, modificados que, em vez de contrair, como fazem os músculos, liberam energia para o meio ambiente.

Como os peixes-elétricos geram eletricidade?

A capacidade de certas espécies de peixes de produzir eletricidade eqüivale a um sexto sentido utilizado para capturar presas e também como defesa contra predadores. Entre esses peixes, destacam-se as arraias, torpedos, enguias e ainda o poraquê, encontrado na Amazônia. Os órgãos elétricos localizam-se ao longo de quase todo corpo e são capazes de gerar uma descarga de até 600 volts. Derivam de tecidos musculares modificados que, em vez de usar impulsos elétricos para se contrair como fazem os músculos comuns, liberam essa energia para o meio ambiente. Surge assim, à volta do peixe, um campo elétrico que, ao ser modificado pela presença de um corpo estranho, alerta o peixe e este emite uma descarga elétrica no intruso.



Como o peixe elétrico dá choque?

Não é lenda, como muitos pensam: alguns peixes têm sim a capacidade de dar choques, alguns com alta voltagem. Os peixes elétricos existem em todo o Brasil, mas aparecem mais na região norte, especialmente na Bacia Amazônica.
O oceanógrafo Ricardo Cardoso, do Aquário de São Paulo, explica que esses animais tiveram uma adaptação da musculatura lateral do corpo. Essa musculatura virou uma grande bateria, que armazena eletricidade.
Mas de onde vem essa eletricidade? "Todo movimento muscular se dá através de sinapses, impulsos elétricos aos músculos. Os peixes elétricos armazenam nos músculos laterais a corrente gerada por essas sinapses, em vez de consumi-la", diz Cardoso. E usam essa energia para reagir a ataques, se comunicar, disputar com outros peixes território ou acasalar.
"Quanto maior o animal, mais forte o choque", diz Cardoso. Alguns, como o puraquê amazônico, chegam a dar descargas de 600 volts. Um choque desses pode paralisar os movimentos e causar afogamento. Apesar disso, o oceanógrafo sabe apenas de um caso de morte por "ataque" de peixe elétrico: em um aquário, um desses animais pulou para fora do tanque e um funcionário agarrou-o para devolvê-lo à água. Com o susto, o peixe liberou a descarga - mas como o homem tinha um marcapasso, o choque terminou por causar um ataque cardíaco.




Três peixes elétricos


Na luta pela sobrevivência, a natureza dotou os animais com armas e defesas, possibilitando assim, o equilíbrio necessário para a manutenção da vida na Terra.
São venenos, ferrões, camuflagens, mimetismo, substâncias químicas e até mesmo armas sônicas, tudo para garantir que o ciclo de reprodução de cada espécie se complete. Neste ambiente, gerar energia elétrica suficiente para atordoar e até mesmo matar presas e predadores, pode ser uma arma muito útil.
Mais uma vez, a evolução nos mostra toda sua engenhosidade dotando algumas espécies de peixes com órgãos elétricos capazes de gerar eletricidade que pode alcançar algumas centenas de volts.
A seguir, três peixes elétricos que podem proporcionar encontros “eletrizantes” a mergulhadores ou pescadores desavisados.




Poraquê (Enguia elétrica)


Capaz de gerar poderosas descargas elétricas, o poraquê , vive nas bacias do rio Amazonas e Orinoco e é o predador principal de seu ecossistema.
Seus órgãos elétricos ocupam 4/5 de seu corpo e os órgãos vitais ficam na parte da frente, no pequeno espaço restante. O peixe pode alcançar até 2 metros de comprimento e pesar até 20 quilos.
O poraquê é capaz de produzir choques de até 500 volts e 1 ampére de corrente, uma descarga mortal para um humano adulto.
Apesar de também ser conhecido como enguia elétrica, o poraquê não tem relação alguma com as enguias.




Bagre elétrico


Os bagres elétricos podem gerar choques de até 350 volts e são encontrados na parte tropical da África e no rio Nilo. São peixes carnívoros de hábitos noturnos que alimentam-se de outros peixes debilitando-os com sua descargas elétricas.
A variedade do Nilo é conhecida desde o Egito antigo quando foi descrito em pinturas e suas propriedades elétricas foram registradas por um físico árabe do século XII que batiziou-o com o sugestivo nome de Raad ou Raash, que significa trovão.





Raia elétrica


A s raias elétricas pertencem a um grupo de 69 espécies de raias capazes de produzir descargas elétricas que variam dos 8 aos 220 volts dependendo da espécie.
Mergulhadores são advertidos para evitar contato com esta raia, pois um choque de 45 volts ou mais é suficiente para desmaiar um adulto. Apesar de não existirem mortalidades registradas, acredita-se que alguns acidentes fatais com mergulhadores que não conseguiram ser explicados, tiveram a participação desta raia em algum momento.
Suas propriedades elétricas são conhecidas desde a antiguidade. Os antigos gregos e romanos usavam as descargas elétricas para inibir as dores do parto e no tratamento de gota e dores de cabeça.


Peixe-elétrico mata adolescente de 17 anos no Pará




04/09/2007 - Estudante pescava em um igarapé quando recebeu a descarga elétrica. Depois do choque, ele caiu na água e morreu afogado em Eldorado do Carajás. O Instituto de Medicina Legal (IML) de Marabá confirmou, nesta terça-feira (4), a causa da morte do estudante Fernando Pereira do Nascimento, de 17 anos.
Ele recebeu uma descarga elétrica de um poraquê, conhecido como peixe-elétrico. O rapaz pescava em um igarapé, em Eldorado do Carajás (PA), no domingo (2).
Quando sofreu a descarga elétrica, Nascimento caiu na água e morreu afogado. O peixe tinha cerca de 1,5 metro de comprimento e foi morto a tiros por outros pescadores.
Segundo informações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a descarga elétrica emitida pelo poraquê pode chegar a 600 volts

Peixe elétrico com dois metros é capturado no Amazonas
 




25/05/2010 - Um pescador do município de São Gabriel da Cachoeira, a 858 quilômetros da capital, capturou um poraquê com aproximadamente dois metros de comprimento. O peixe elétrico foi encontrado em um igarapé, na comunidade Aparecida, na margem esquerda do alto rio Negro.


Moradores afirmam que existem outros peixes elétricos ainda maiores na região. Um poraquê de 90 cm pode produzir uma descarga de, aproximadamente, 350 volts. Quando está em perigo, a voltagem pode subir para 600 volts.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Peixe-el%C3%A9trico
            http://super.abril.com.br/superarquivo/1988/conteudo_111404.shtml
            http://noticias.terra.com.br/educacao/vocesabia/interna/0,,OI3329461-EI8410,00.html
            http://bocaberta.org/2009/02/peixes-eletricos.html
            Portal Amazônia, com informações da TV Amazonas
            Portal G1

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