Flamingo, Características Gerais do Flamingo, Ave da Família Phoenicopteridae
Flamingo (Phoenicopterus ruber)
Família: Phoenicopteridae
Espécie: Phoenicopterus ruber
Situação: Ameaçado de extinção
Comprimento: 102 a 122 cm
Altura: 90 cm.
O flamingo está presente localmente desde o norte do continente
americano e Antilhas até o Amapá, no norte do Brasil, onde se reproduz.
Antigamente chegava até o Estado do Rio Grande do Norte, como atesta uma
pintura pré-histórica encontrada no município de São Rafael. Trata-se
de uma espécie bela e rara, que habita lagoas salobras rasas sem
vegetação, próximas ao mar. Alimenta-se, descansa e se reproduz em
grupos de tamanhos variáveis, frequentemente grandes, embora alguns
indivíduos vagueiem solitários. Seu vôo é rápido e direto, com batidas
firmes de asas; pescoço e pernas esticadas. Constrói um ninho de lama em
forma de cone, com a parte de cima formando uma panela rasa. Põe apenas
um ovo (às vezes, no chão), grande, de cor branca e com a casca dura.
No Brasil, a espécie encontra-se ameaçada de extinção na última área em
que ainda é encontrada, o Estado do Amapá, devido ao estabelecimento de
plantações de arroz na região das lagunas, às salinas ao longo da costa,
à caça predatória e à captura de seus ovos. Conhecido também como
flamengo, flamingo-grande, ganso-do-norte e ganso-cor-de-rosa.
Características:
são aves grandes. Pernas compridas, finas e vermelhas, possuindo o
pescoço longo e o bico bem comprido e curvo, num corpo robusto,
abrutalhado, como um nariz de papagaio, de cor amarelada e parte
terminal negra. A cor geral da plumagem é rósea com tendências ao
vermelho. Rêmiges negras. Em pé, pode medir 1,5 m e pesar em torno de
1,8 Kg. A fêmea é um pouco menor que o macho. As asas são grandes e a
cauda é curta. A face é nua.
Habitat: lagos, lagunas rasas, águas salobras, sem vegetação, à beira-mar e pântanos.
Ocorrência: Brasil, Peru, Chile, Uruguai, e Argentina.
Hábitos: vivem em grandes
bandos. São aquáticos. São diurnos e noturnos. Quando o flamingo dorme
imóvel, mantém uma das pernas encolhida junto ao peito, só a outra, fina
e longa, sustenta o corpo com surpreendente estabilidade. Já o pescoço é
mais difícil de equilibrar, sobretudo por causa do peso do bico. Para
acomoda-lo o flamingo o apoia, curvado,
sobre o dorso e encaixa a cabeça
entre a asa e o tronco. Mas quando está em atividade, as pernas
compridas logo demonstram sua adaptação aos hábitos alimentares do
flamingo. Com elas, o bicho pode vadear águas rasas e parar enquanto
revolve a lama do fundo a procura de alimento. O voo em conjunto em
linha oblíqua ou em forma de cunha, produz um rumor que lembra uma
trovoada. A ave da frente é a cada momento substituída por outra. Boa
parte do tempo os flamingos ficam ao sol entregues à remoção de lama da
plumagem. Ao mesmo tempo, impermeabilizam as penas com a substância
oleosa que é segregada por uma glândula anal.
Alimentação:
pesca em água rasa com o pescoço curvado para baixo, de tal maneira que
a maxila fica voltada para o fundo lodoso. Filtra com o bico o alimento
composto de pequenos animais aquáticos, tais como larvas de moscas,
moluscos, pequenos crustáceos e algas.
Reprodução: na primavera, os
bandos de flamingos se reúnem em colônias para construírem seus ninhos,
cada um deles um cone truncado de lama, amassada com o bico. Postura de 2
ovos azulados, medindo 85 x 55 mm, e incubação durando de 28 a 32 dias.
Pela dificuldade em se abaixar, constrói seu ninho em altura de 10 a 40
cm. Os filhotes ao nascerem são brancos, mas após os primeiros dias
apresentam cor cinzento-escuro. São ariscos e prevenidos, evitando
regiões cobertas, onde se ocultam seus inimigos.
Ameaças: é muito procurado para
ser domesticado o que contribui para a captura voltada para o tráfico de
animais. A poluição e a destruição do habitat são também ameaças para a
espécie.
fonte
google.com, pub-0465069744057450, DIRECT, f08c47fec0942fa0
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