Comandos de voz Android e no iPhone (iOS):

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Comandos de voz disponíveis no Android e no iPhone (iOS): – Lembrete: “Lembre-me de comprar o presente para Maria amanhã”. – Eventos no Google Agenda: “Criar um evento na agenda: reunião sexta-feira, às 16 horas”. – Checar calendário: “Como será meu dia amanhã?” ou “Quando é minha próxima reunião?”. – Descobrir músicas novas: “Quais são as músicas de Chico Buarque?” ou “Quem canta a música Apesar de Você?”. – Encontrar um filme: “Quais filmes estão passando hoje à noite?” ou “Onde está passando Batman vs Superman?”. – Busca de imagens: “Imagens do Cristo Redentor” ou “Mostre-me fotos do Pão de Açúcar”. – Rotas: “Como chegar ao Maracanã?”, “Leve-me até a praia de Copacabana” ou “Navegue até o Barra Shopping”. – Locais próximos: “Hospitais próximos” ou “Onde fica o supermercado mais próximo?”. – Viagem: “Me mostre pontos turísticos no Rio de Janeiro” ou “Atrações turísticas em Nova York”. – Horas e fuso horário: “Que horas são em Berlim?”. – Previsão do tempo: “Qual é a previsão do tempo

Hiperatividade,

Por Inedi Teixeira - Todos nós, provavelmente, já ouvimos falar do TDAH. Ou lemos sobre o assunto ou conhecemos alguém com o transtorno ou simplesmente reconhecemos colocações como desatento, hiperativo ou impulsivo. O TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, anteriormente conhecido como distúrbio de déficit de atenção ou disfunção cerebral mínima é um transtorno de saúde mental que, como o próprio nome menciona, tem como manifestação a desatenção, a hiperatividade e/ou impulsividade. Podendo esses serem predominantes ou combinados. Em geral, meninos apresentam mais sintomas de hiperatividade e meninas à desatenção.
Sendo esse um assunto que me chama muito a atenção, não só por ser estudante de Psicologia e interessada pela neurociência, mas também por ter um caso familiar, tentarei sintetizar alguns pontos importantes desse problema clínico muito freqüente nos dias de hoje.



Existe uma série de sintomas a serem avaliados com relação aos comportamentos. Podemos citar como exemplos, a dificuldade de manter a atenção durante tarefas, principalmente quando estas não o estimulam e perda freqüente de objetos (desatenção), mexer as mãos e pés, correr e falar excessivamente (hiperatividade) e dificuldade de esperar sua vez, interromper e intrometer-se nas atividades dos outros (impulsividade).
Estudos indicam que os fatores desencadeantes desse transtorno são genéticos, embora talvez não o transtorno em si, mas sim uma vulnerabilidade herdada e ambientais, como problemas de relação familiar, complicações na gestação ou durante o parto.
São vários os critérios avaliados de comportamentos para apontar a hipótese desse diagnóstico. A criança (ou também um adulto) deve apresentar pelo menos seis dos sintomas de desatenção e/ou hiperatividade e impulsividade. Sendo que estes devem estar presentes em pelo menos dois ambientes diferentes (casa, escola, atividades sociais) e devem estar persistindo por pelo menos seis meses. O indivíduo enquadrado nestes sintomas deve ser encaminhado para avaliação profissional: neurologista, psiquiatra ou um profissional que tenha experiência com o transtorno.



O tratamento é realizado com metilfenidato, mais conhecido como a Ritalina, que atua como um fraco estimulante do sistema nervoso central, inibindo o transporte de dopamina (neurotransmissor, precursor natural da adrenalina e da noradrenalina) no cérebro. Esse medicamento deve ser utilizado por adultos ou crianças acima de sete anos e antes de prescrito, deve-se fazer uma avaliação no histórico do paciente. Também é fundamental a intervenção de um psicoterapeuta e psicopedagogo. Este conjunto combinado é chamado de intervenção multimodal e serve para um adequado equilíbrio também emocional do paciente, família e professores.



Os pais e/ou cuidadores devem estar bem esclarecidos e orientados quanto o TDAH. Muitos se queixam do comportamento, perdem a paciência e não sabem lidar com estas crianças e por falta de informação, acabam agravando mais os sintomas. Existem estratégias que, sendo trabalhadas em conjunto com os envolvidos, podem amenizar a tensão e melhorar o relacionamento.
É importante lembrar que nem todas as crianças que apresentam os sintomas comportamentais de desatenção, hiperatividade e/ou impulsividade são realmente perturbadas pelo TDAH. Percebe-se também, muitos destes sintomas originados de problemas psicológicos e por isso enfatizo a importância de saber o histórico desse paciente e a intervenção terapêutica.



O que pode ocorrer nestes casos é uma falta de atenção dos pais e/ou cuidadores à criança e não que a mesma possua o déficit de atenção e sendo assim, ela utiliza de certos mecanismos para chamar a atenção para si.
Portanto, é importante uma boa avaliação destes profissionais com muito cuidado para não sair diagnosticando o transtorno para qualquer criança que apresente os sintomas. Talvez por isso, o TDAH hoje esta bastante “rotulado” como sendo a “doença da moda”.
O que quero dizer é que, o TDAH está presente em muitos casos clínicos, mas que precisamos prestar atenção neste conjunto de fatores abordados.
Fica impossível abordar tudo o que se conhece aqui, pela quantidade de informação relacionada, mas espero ter ajudado dissipando algumas dúvidas e havendo mais, fico a disposição no que puder ajudar.

* Inedi Teixeira é estudante do curso de Psicologia da PUCRS.

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